Algo bastante comum e primordial em nossas mesas, são os testes de
habilidades a que nossos personagens são “impostos” para conseguir
passar pelos desafios. Eles desempenham um papel importantíssimo nas
sessões, gerando bastante tensão nos jogadores e nos mestres, seja pelas
imprevisibilidade dos dados ou da decisão do mestre em julgar se o
jogador foi ou não bem sucedido de acordo com a sua interpretação.
Porém, há inúmeras vezes que a decisão do mestre não é a melhor
devido há uma pequena falha: julgar a habilidade do jogador e não a do
personagem no teste em questão. Pode parecer estranho, mas isso acontece
e não são poucas as vezes. E digo mais, muito se engana quem acha que
isso é erro de mestre iniciante.
Por infelicidade ou por algum descuido, o mestre tende a “assumir demais a camisa do personagem”, isso é, acaba levando o personagem muito a sério, e por vezes acha que o jogador também o faz, acabando por julgar que o tom de voz, as atitudes e expressões do jogador são as do personagem. E nesse julgamento, considera que aquilo não é suficiente para o personagem passar no teste. Pode parecer confuso, então vamos a um exemplo que talvez ajude:
Um jogador tenta fazer um teste de intimidação para seu personagem, mas na hora da interpretação não consegue impor um tom de voz que caracterize essa atitude, seja por ter uma voz que não ajude nisso ou simplesmente por vergonha. Por mais que ele interprete bem e diga algo que condiz com a atitude de um personagem que tenta intimidar outro, o mestre acaba avaliando tudo como se o jogador tivesse de intimidar a ele, não ao PdM. E, infelizmente, por não ter um tom de voz ou uma postura assustadora na vida real, o personagem do jogador falha, porque o mestre não ficou intimidado.
Enquanto mestre–narrador, temos de tomar cuidado para não acabarmos caindo nessa situação. Se isso se repete bastante em uma mesa, seja na mesma sessão ou em várias sessões, pode acabar levando os jogadores a ficarem frustrados e até à ruína de sua aventura, ou pior, do seu grupo. Penalizar os jogadores por um erro seu é injusto, não acha?
Não crie ou coloque testes em suas sessões de RPG para avaliar os
jogadores. Já basta todas as avaliações e julgamentos que passamos no
dia-a-dia, ser avaliado num local onde queremos nos divertir, porque não
temos “voz intimidadora” suficiente seria demais. RPG não deveria ser
assim, pelo menos é o que eu acho.
Então, fica o lembrete: avalie o personagem pelo personagem e não pelo jogador. Fazendo uma analogia, você avaliar um personagem por aquilo que o jogador não consegue fazer, seria algo parecido a um jogador interpretar algo que seu personagem não é capaz de fazer. Ou seja, algo que não gostaríamos de ver.
Vocês já fizeram isso alguma vez? Como foi que vocês agiram quando perceberam: deixaram de lado e tentaram não agir mais assim ou esperaram os jogadores perceberem? Aliás, já foram repreendidos pelos seus jogadores por esse tipo de atitude ou já ouviu alguma reclamação “sem querer”, entre os jogadores? Bom, respondam aí e deixem outras opiniões. Até mais pessoal…
Por infelicidade ou por algum descuido, o mestre tende a “assumir demais a camisa do personagem”, isso é, acaba levando o personagem muito a sério, e por vezes acha que o jogador também o faz, acabando por julgar que o tom de voz, as atitudes e expressões do jogador são as do personagem. E nesse julgamento, considera que aquilo não é suficiente para o personagem passar no teste. Pode parecer confuso, então vamos a um exemplo que talvez ajude:
Um jogador tenta fazer um teste de intimidação para seu personagem, mas na hora da interpretação não consegue impor um tom de voz que caracterize essa atitude, seja por ter uma voz que não ajude nisso ou simplesmente por vergonha. Por mais que ele interprete bem e diga algo que condiz com a atitude de um personagem que tenta intimidar outro, o mestre acaba avaliando tudo como se o jogador tivesse de intimidar a ele, não ao PdM. E, infelizmente, por não ter um tom de voz ou uma postura assustadora na vida real, o personagem do jogador falha, porque o mestre não ficou intimidado.
Enquanto mestre–narrador, temos de tomar cuidado para não acabarmos caindo nessa situação. Se isso se repete bastante em uma mesa, seja na mesma sessão ou em várias sessões, pode acabar levando os jogadores a ficarem frustrados e até à ruína de sua aventura, ou pior, do seu grupo. Penalizar os jogadores por um erro seu é injusto, não acha?
Então, fica o lembrete: avalie o personagem pelo personagem e não pelo jogador. Fazendo uma analogia, você avaliar um personagem por aquilo que o jogador não consegue fazer, seria algo parecido a um jogador interpretar algo que seu personagem não é capaz de fazer. Ou seja, algo que não gostaríamos de ver.
Vocês já fizeram isso alguma vez? Como foi que vocês agiram quando perceberam: deixaram de lado e tentaram não agir mais assim ou esperaram os jogadores perceberem? Aliás, já foram repreendidos pelos seus jogadores por esse tipo de atitude ou já ouviu alguma reclamação “sem querer”, entre os jogadores? Bom, respondam aí e deixem outras opiniões. Até mais pessoal…
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