@lafajunior

sábado, 29 de outubro de 2011

Perdendo Vidas

Perdendo Vidas


 A morte de um personagem e como lidar com isso!
Quem é que gosta de ter seu personagem morto? Principalmente se você passou dezenas de sessões desenvolvendo ele e já tinha conseguido transformá-lo naquele que todos vão lembrar? Ninguém, creio eu… Mesmo quando se faz um personagem nem tão bem desenvolvido assim, a gente fica, digamos, triste, quando ele perece durante uma batalha ou aventura…
Então, eis que surge a primeira questão… Por que só quando estamos com poucos pontos de vida ou realmente perdemos nosso personagem que pensamos nisso? Dos jogadores que vejo nas mesas que mestro, poucos são aqueles que realmente pensam assim. Na maioria das vezes, eles simplesmente fazem o personagem ir lá, sem medo de qualquer coisa que venha, quase como se fossem imortais ou como se os personagens fossem um mero objeto…
Algo que gosto de tentar trazer para minha mesa é a verossimilhança. Como que alguém, por mais batalhas que já tenha enfrentado, não vai temer pela própria vida? Por que que tem de se meter em todos os cantos, sem saber o que esperar atrás de uma porta ou simplesmente arriscar a vida por algo que nem é certeza que dará certo? Isso seria motivação o bastante para você?
Ok, você tem seus motivos,vai lá, luta e tudo mais. Mas chega um momento que você não previu ou que não pode evitar e seu presonagem morre! O que você faz? Porque, para o grupo, pode ser legal, é um desafio tentar trazer seu personagem de volta a vida. Contudo, se seu mestre não criar uma sub-história para você, enquanto espírito, alma, seja lá o que for, você terá de esperar seu grupo reviver seu personagem e ficar sem jogar… Ou então, tentar criar uma saída criativa com seu mestre para você continuar jogando!
Por saídas criativas eu digo, por exemplo, transformar seu personagem em zombie e torná-lo jogável. Seria estranho, a primeira vista, um grupo andando com um zombie, isso é, se quando eles o vissem não o tentassem destruí-lo, mas seria legal, abriria todo um leque de opções nas sessões! Por exemplo, você poderia entrar disfarçado como mais um zombie, próximo a tumba de uma múmia; Teria a chance de passar por armadilhas que poderia envenar/matar facilmente qualquer outro do grupo; E, ainda por cima, poderia ser revivido enquanto continuava jogando com seu personagem!
Ou então você poderia conversar com o mestre e desempenhar o papel de um personagem do mestre! Já vi revira voltas magníficas por conta de personagens do mestre controlados por jogadores! Em uma mesa que joguei já aconteceu isso e, para piorar, o jogador que controlava o personagem do mestre, controlava o vilão da campanha, que sabia de tudo o que o grupo queria, tentaria fazer e tudo mais, forçando-os a pensar melhor em como arranjar outras soluções na batalha final…
Digam se essas alternativas (sub-história enquanto espírito; zombie; personagem do mestre) não são bem melhores que simplesmente criar um novo personagem o qual você terá de se readaptar, tentar criar aquele feeling que você tinha com o outro, não é verdade? A meu ver, isso é bem mais legal, torna as sessões bem mais interessantes !

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