Perdendo Vidas
A morte de um personagem e como lidar com isso!
Quem é que gosta de ter seu personagem morto? Principalmente se você
passou dezenas de sessões desenvolvendo ele e já tinha conseguido
transformá-lo naquele que todos vão lembrar? Ninguém, creio eu… Mesmo
quando se faz um personagem nem tão bem desenvolvido assim, a gente
fica, digamos, triste, quando ele perece durante uma batalha ou
aventura…
Então, eis que surge a primeira questão… Por que só quando estamos
com poucos pontos de vida ou realmente perdemos nosso personagem que
pensamos nisso? Dos jogadores que vejo nas mesas que mestro, poucos são
aqueles que realmente pensam assim. Na maioria das vezes, eles
simplesmente fazem o personagem ir lá, sem medo de qualquer coisa que
venha, quase como se fossem imortais ou como se os personagens fossem um
mero objeto…
Algo que gosto de tentar trazer para minha mesa é a verossimilhança.
Como que alguém, por mais batalhas que já tenha enfrentado, não vai
temer pela própria vida? Por que que tem de se meter em todos os cantos,
sem saber o que esperar atrás de uma porta ou simplesmente arriscar a
vida por algo que nem é certeza que dará certo? Isso seria motivação o
bastante para você?
Ok, você tem seus motivos,vai lá, luta e tudo mais. Mas chega um
momento que você não previu ou que não pode evitar e seu presonagem
morre! O que você faz? Porque, para o grupo, pode ser legal, é um
desafio tentar trazer seu personagem de volta a vida. Contudo, se seu
mestre não criar uma sub-história para você, enquanto espírito, alma,
seja lá o que for, você terá de esperar seu grupo reviver seu personagem
e ficar sem jogar… Ou então, tentar criar uma saída criativa com seu
mestre para você continuar jogando!
Por saídas criativas eu digo, por exemplo, transformar seu personagem
em zombie e torná-lo jogável. Seria estranho, a primeira vista, um
grupo andando com um zombie, isso é, se quando eles o vissem não o
tentassem destruí-lo, mas seria legal, abriria todo um leque de opções
nas sessões! Por exemplo, você poderia entrar disfarçado como mais um
zombie, próximo a tumba de uma múmia; Teria a chance de passar por
armadilhas que poderia envenar/matar facilmente qualquer outro do grupo;
E, ainda por cima, poderia ser revivido enquanto continuava jogando com
seu personagem!
Ou então você poderia conversar com o mestre e desempenhar o papel de
um personagem do mestre! Já vi revira voltas magníficas por conta de
personagens do mestre controlados por jogadores! Em uma mesa que joguei
já aconteceu isso e, para piorar, o jogador que controlava o personagem
do mestre, controlava o vilão da campanha, que sabia de tudo o que o
grupo queria, tentaria fazer e tudo mais, forçando-os a pensar melhor em
como arranjar outras soluções na batalha final…
Digam se essas alternativas (sub-história enquanto espírito; zombie;
personagem do mestre) não são bem melhores que simplesmente criar um
novo personagem o qual você terá de se readaptar, tentar criar aquele
feeling que você tinha com o outro, não é verdade? A meu ver, isso é bem
mais legal, torna as sessões bem mais interessantes !
a maioria eu num intendi
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